quinta-feira, setembro 13, 2007

... O que importava era aquilo que nós ainda não sabíamos bem o que era e que agora não saberemos nunca mais, nunca mais...



PARA VIVER UM AMOR É PRECISO CORAGEM
Enfim tudo termina mesmo, por que ficamos sempre tão estarrecidos e desesperados quando um sonho se desfaz como neve ao sol? Ninguém nos obriga a nada, somos nós que nos atiramos mesmo com muita relutância a uma irresistível miragem impossível de ignorar? Somos nós que colocamos nossas carências ao sol, esperando serem preenchidas por brisas suaves, aromas exóticos, águas refrescantes e renovadoras. Asas ao vento, esperando alçar vôos magníficos. E voamos sim, voamos alto tendo sido agraciadas com uma brisa acolhedora e um vento encantador.
Dias de sol, dias de primavera fizeram rodopiar as folhas secas, afastaram as tristezas, descortinaram horizontes e fizeram acreditar que obstinação e zelo pudessem preservar o tênue laço, a tenra planta nascida após muita dedicação e paciência. Triste engano. Nada sobrevive à inconsistência promovida pela distância entre as pessoas. Nada sobrevive à tantas repetições de logon e logoff. Fica provado então que somos humanos demais para conseguir preservar um sentimento sem a presença física. Humanos demais. Isto pode ser traduzido como incrédulos, inseguros, impacientes, orgulhosos e fracos. Principalmente fracos. E talvez sem a convicção de nossos sentimentos suficientemente fortes para ter a coragem de virar o jogo. Duvidaram dessa minha capacidade. Mas eu creio que a teria. E tenho. Falta encontrar alguém que tenha a coragem suficiente de acreditar. E de merecer o que estou oferecendo.

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