terça-feira, setembro 26, 2006
A PIRANHA E O PEIXE AZUL
Havia uma piranha que acabara de sair da sua ova e já olhava curiosa ao redor, pra conhecer o mundo. Logo se deu conta que tinha que ser rápida para conseguir sobreviver. Em pouco tempo ficou em condições de ir mar afora com o cardume e era muito gulosa. Esperta, foi logo achando os jeitinhos de chegar mais perto da presa.
Certo dia, em que estava particularmente saciada, após um banquete onde devorara um bom pedaço de atum olhou para um lado e seu coração disparou. Era um lindo peixe azul, refletindo na luminosidade da água, mais perto da superfície. Suas barbatanas se moviam em volteios que pareciam feitos por um coreógrafo marinho. A piranha ficou extasiada e deixou seus cardume ir em frente, ficando a admirar aquela visão inesperada. De repente, o peixe azul percebeu sua presenaça e curioso aproximou-se dizendo:
- Que faz você aqui, longe de seu cardume, quer me devorar sozinha?
Ela estremeceu um pouco, tentando fechar mais a boca pra esconder os afiados dentes. Ele achou graça e perguntou por que estava ali sozinha, ao que ela respondeu:
-- Estou cansada de seguir aquele povo, de repente fiquei vendo você tão lindo, tão azul, percebi que a vida tem outras coisas a me oferecer do que piranhar por aí.
Ele riu bem alto agora e disse:
--Vem comigo então, vou te mostrar as belezas do oceano.
E foram. Nadaram em todas as direções, ´apreciaram as maravilhas da flora e da fauna e se alimentaram somente de peixes mortos que surgiam à sua frente. Ele explicou a ela que isso era politicamente correto. Ela quis saber mais e ele lhe contou muitas coisas sobre a história dos peixes. Ela estava apaixonada. Ele estava se apaixonando. Um estranhíssimo casal,mas acontecia. O primeiro beijo ocorreu junto a uma rocha coberta de algas. O amor parecia inundar seus corações e fazia suas escamas se arrepiarem quando se esfregavam em volteios sem fim. Certo dia, iam em direção ao seu esconderijo, quando surgiu um suculento polvinho à sua frente. Ela ficou com água na boca, mas disfarçou enquanto ele a olhava pelo canto do olho . Mas a fome era muita, não aparecia nenhum peixinho morto ou coisa parecida.
-Querido, falou com todo cuidado, será que eu não poderia comer nada vivo apenas hoje, estou com muita fome.
-Nem pensar, respondeu ele ficando meio arroxeado.
Então me ahraça pra eu ficar mais calma. Ele chegou bem perto aconchegando-a. Ela sentiu aquele calor tao gostoso ,sentiu aquele cheiro tão bom de carne fresca e sem mais delongas, nhac ! A fome foi mais forte que o amor.
MORAL DA HISTÓRIA - NUNCA ACONCHEGUE UMA PIRANHA FAMINTA
Certo dia, em que estava particularmente saciada, após um banquete onde devorara um bom pedaço de atum olhou para um lado e seu coração disparou. Era um lindo peixe azul, refletindo na luminosidade da água, mais perto da superfície. Suas barbatanas se moviam em volteios que pareciam feitos por um coreógrafo marinho. A piranha ficou extasiada e deixou seus cardume ir em frente, ficando a admirar aquela visão inesperada. De repente, o peixe azul percebeu sua presenaça e curioso aproximou-se dizendo:
- Que faz você aqui, longe de seu cardume, quer me devorar sozinha?
Ela estremeceu um pouco, tentando fechar mais a boca pra esconder os afiados dentes. Ele achou graça e perguntou por que estava ali sozinha, ao que ela respondeu:
-- Estou cansada de seguir aquele povo, de repente fiquei vendo você tão lindo, tão azul, percebi que a vida tem outras coisas a me oferecer do que piranhar por aí.
Ele riu bem alto agora e disse:
--Vem comigo então, vou te mostrar as belezas do oceano.
E foram. Nadaram em todas as direções, ´apreciaram as maravilhas da flora e da fauna e se alimentaram somente de peixes mortos que surgiam à sua frente. Ele explicou a ela que isso era politicamente correto. Ela quis saber mais e ele lhe contou muitas coisas sobre a história dos peixes. Ela estava apaixonada. Ele estava se apaixonando. Um estranhíssimo casal,mas acontecia. O primeiro beijo ocorreu junto a uma rocha coberta de algas. O amor parecia inundar seus corações e fazia suas escamas se arrepiarem quando se esfregavam em volteios sem fim. Certo dia, iam em direção ao seu esconderijo, quando surgiu um suculento polvinho à sua frente. Ela ficou com água na boca, mas disfarçou enquanto ele a olhava pelo canto do olho . Mas a fome era muita, não aparecia nenhum peixinho morto ou coisa parecida.
-Querido, falou com todo cuidado, será que eu não poderia comer nada vivo apenas hoje, estou com muita fome.
-Nem pensar, respondeu ele ficando meio arroxeado.
Então me ahraça pra eu ficar mais calma. Ele chegou bem perto aconchegando-a. Ela sentiu aquele calor tao gostoso ,sentiu aquele cheiro tão bom de carne fresca e sem mais delongas, nhac ! A fome foi mais forte que o amor.
MORAL DA HISTÓRIA - NUNCA ACONCHEGUE UMA PIRANHA FAMINTA
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